terça-feira, 30 de dezembro de 2008

2009

Feliz Ano Novo para todos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Lisboa é Fado (10)

Ninguém cantou o “fado corrido” como Manuel de Almeida.
Ninguém canta.
E dificilmente cantará.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal 2008

Desejo a todos um Bom Natal.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

As Cores de Lisboa (11)


Rocha do Conde de Óbidos.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Lisboa e os Poetas (6)



"De eléctrico andava a correr meio mundo
subia a colina ao castelo-fantasma
onde um pavao alto me aflorava muito
em sonhos à noite. E sofria de asma

alma e ar reféns dentro do pulmao
( como um chimpanzé que à boca da jaula
respirava ainda pela estendida mao ).
Salazar tres vezes, no eco da aula.

As verdiças tranças prontas a espigar
escondiam na auréola os mais duros ganchos.
E o meu coito quando jogava a apanhar
era nesse tronco do jardim dos anjos

que hoje inda esbraceja numa árvore passiva.
Níqueis e organdis, espelhos e torpedos
acabou a guerra meu pai grita "Viva".
Deflagram no rio golfinhos brinquedos.

Já bate no cais das colunas uma
onda ultramarina onde singra um barco
pra cacilhas e, no céu que ressuma
névoas águas mil, um fictício arco-
-irís como é, no seu cor-a-cor,
uma dor que ao pé doutra se indefine.
No cinema lis luz o projector
e o FIM através do tempo retine."

Luiza Neto Jorge


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Lisboa e os Poetas (5)



"Lisboa sob névoa"

"Na névoa, a cidade, ébria
oscila, tomba.
Informes, as casas
perdem o lugar e o dia.
Cravadas no nada,
as paredes são menires,
pedras antigas vagas
sem princípio, sem fim."


Fiama Hasse Pais Brandão

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

As Cores de Lisboa (10)


Jardim do Museu do Traje.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

"Prémio Foto"

"Helena de Tróia", do blogue "Na Terra dos Deuses", teve a amabilidade de conceder ao "Lisboa Antiga" o "Prémio Foto", que reconhecidamente agradeço.

Dando seguimento às regras do prémio:

1- Linkar quem te concede o prémio
(
http://terra-deuses.blogspot.com/)
2- Premiar 8 Blogs
3- Por respeito, manter a corrente do prémio (à parte do que o prémio significa para cada um, é a partilha de outros Blogs que conhecemos e divulgamos que enriquece a comunidade).
...E o prémio segue para:

http://biclaranja.oldblogs.sapo.pt/
http://geocrusoe.blogspot.com/
http://abibliotecadejacinto.blogspot.com/
http://dolugardemim.blogspot.com/
http://bidaovil.blogspot.com/
http://mostlyopera.blogspot.com/
http://lisboanapontadosdedos.blogspot.com/
http://carmoeatrindade.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

As Cores de Lisboa (9)


"O Amarelo da Carris"...

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lisboa e os Poetas (4)


"Digo:
"Lisboa"
Quando atravesso - vinda do sul - o rio
E a cidade a que chego abre-se como se do meu nome nascesse
Abre-se e ergue-se em sua extensão nocturna
Em seu longo luzir de azul e rio
Em seu corpo amontoado de colinas -
Vejo-a melhor porque a digo
Tudo se mostra melhor porque digo
Tudo mostra melhor o seu estar e a sua carência
Porque digo
Lisboa com seu nome de ser e de não-ser
Com seus meandros de espanto insónia e lata
E seu secreto rebrilhar de coisa de teatro
Seu conivente sorrir de intriga e máscara
Enquanto o largo mar a Ocidente se dilata
Lisboa oscilando como uma grande barca
Lisboa cruelmente construída ao longo da sua própria ausência
Digo o nome da cidade
- Digo para ver"


Sophia

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Instantâneos (1)


Cão atento. E com pose.
Rua das Flores.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Lisboa é Fado (8)

"A Casa da Mariquinhas".
Marceneiro.
Mais palavras para quê?

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lisboa e os Poetas (3)


"Daqui, desta Lisboa compassiva,
Nápoles por Suíços habitada,
onde a tristeza vil, e apagada,
se disfarça de gente mais activa;

Daqui, deste pregão de voz antiga,
deste traquejo feroz de motoreta
ou do outro de gente mais selecta
que roda a quatro a nalga e a barriga;

Daqui, deste azulejo incandescente,
da soleira da vida e piaçaba,
da sacada suspensa no poente,
do ramudo tristôlho que se apaga;

Daqui, só paciência, amigos meus!
Peguem lá o soneto e vão com Deus..."


Alexandre O'Neill

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Lisboa e os Poetas (2)


"Lisboa, berço da força
Cais das grandes aventuras
Onde embarcaram aqueles
Em madrugadas escuras
E em barcos de uma só verga
Navegando sem receio
De que o mar na sua fúria
Partisse de meio a meio
A frágil embarcação,
Lisboa das Descobertas
Pátria de espada na mão!
Lisboa rica de timbres
Mas em que um é sempre belo:
- O Sol doirando as ameias
Do seu glorioso Castelo!
Ó Lisboa das fragatas
E das manhãs outonais,
Dos marinheiros valentes
Beijando estas e aquelas
À noite pelos portais.
Lisboa desmazelada
Sem garbo, sem atitude,
E sem compostura séria;
Lisboa da fadistice
- Senhora Dona e galdéria!
Lisboa das zaragatas
Por qualquer coisa e por nada;
Lisboa dos decilitros
De tasca em tasca, vadia,
Complicante e à bofetada;
Lisboa da tradição
- Sorriso de nostalgia!
Quartel do alto heroismo,
Lisboa chorosa e forte,S
Saudosa, infeliz, cantando
Na plangência de um harmónio
Cantigas que ouviu à morte!
Lisboa dos pátios sujos
Onde se ralha e se dança
Até romper a alvorada!
Descalça, de mãos na ilharga,
Impetuosa, vibrante,
Lisboa da garotada
Jogando a bola nas ruas.
Lisboa das horas mortas
Com namoros à janela.
Lisboa dos chafarizes
Onde a água é um cantar
De nautas e mariantes;
Lisboa das guitarradas
No lirismo dos amantes!
Lisboa das melancias
Descarregadas ao Sol
E aos berros no Cais da Areia.
Lisboa das noites lindas
E onde é oiro a lua cheia!
Ó Lisboa dos mendigos
E dos velhos sem asilo;
Lisboa do céu azul
E onde o Tejo é mais tranquilo.
Lisboa de bairros tristes,
Humilde, religiosa
Sem fundos de convicção,
Lisboa do meu amor,
Essa maldita paixão!"


António Botto

terça-feira, 14 de outubro de 2008

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Lisboa e os Poetas (1)



“Nas nossas ruas, ao anoitecer
Há tal soturnidade, há tal melancolia,
Que as sombras, o bulício, O Tejo, a maresia
Despertam-me um desejo absurdo de sofrer.

O céu parece baixo e de neblina,
O gás extravasado enjoa-me, perturba;
E os edifícios, com as chaminés, e a turba,
Toldam-se duma cor monótona e londrina.

Batem os carros de aluguer, ao fundo,
Levando à via férrea os que se vão. Felizes!
Ocorrem-me em revista exposições, países:
Madrid, Paris, Berlim, São Petersburgo, o mundo!

Semelham-se a gaiolas, com viveiros,
As edificações somente emadeiradas:
Como morcegos, ao cair das badaladas,
Saltam de viga em viga os mestres carpinteiros.

Voltam os calafates, aos magotes,
De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos,
Embrenho-me, a cismar, por boqueirões, por becos,
Ou erro pelos cais a que se atracam botes.

E evoco, então, as crónicas navais:
Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado!
Luta Camões no mar, salvando um livro a nado!
Singram soberbas naus que eu não verei jamais!

E o fim da tarde inspira-me, e incomoda!
De um couraçado inglês vogam os escaleres;
E em terras num tinir de louças e talheres
Flamejam, ao jantar, alguns hotéis da moda.

Num trem de praça arengam dois dentistas;
Um trôpego arlequim braceja numas andas;
Os querubins do lar flutuam nas varandas;
Às portas, em cabelo, enfadam-se os lojistas!

Vazam-se os arsenais e as oficinas;
Reluz, viscoso, o rio, apressam-se as obreiras;
E num cardume negro, hercúleas, galhofeiras,
Correndo com firmeza, assomam as varinas.

Vêm sacudindo as ancas opulentas!
Seus troncos varonis recordam-me pilastras;
E algumas, à cabeça, embalam nas canastras
Os filhos que depois naufragam nas tormentas.

Descalças! Nas descargas do carvão,
Desde manhã à noite, a bordo das fragatas!
E apinham-se num bairro aonde miam gatas
E o peixe podre gera os focos de infecção!”

Cesário Verde



(Foto do "Arquivo Fotográfico de Lisboa")

terça-feira, 7 de outubro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Lisboa é Fado (7)

Sempre que penso em fado castiço, lembro José Pracana.
Para além de guitarrista exímio, de imitador de excepção de outros grandes fadistas, Pracana canta com o sentimento da velha boémia lisboeta.
Ei-lo em “Lenda das Rosas”.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

sábado, 20 de setembro de 2008

Lisboa é Fado (6)

Carlos Ramos.
Nome incontornável da Lisboa do fado.
"Não venhas tarde" foi um dos seus grandes êxitos.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

As Cores de Lisboa (3)


Jardim Botânico da Ajuda.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Lisboa é Fado (5)

Uma das últimas "lendas vivas" do Fado, Carlos do Carmo é um intérprete de excepção.
Vamos ouvi-lo num dos seus primeiros grandes êxitos.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Igreja em losango


Penha de França.

sábado, 16 de agosto de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Belém

Belém.
Escondido, sujo e vandalizado.
Que importa?


Mesmo ao lado, vendem-se milhares de pastéis diariamente.
E isso é que interessa....

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Penha de França


Penha de França.

Lá no alto, com belas vistas panorâmicas sobre parte da cidade, parece ter pena de não ser mais visitada.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Lisboa é Fado (4)

Poucos "aristocratas" cantaram o fado castiço tão sentidamente como Teresa Tarouca.
Num plano bem superior está Maria Teresa de Noronha, mas génios há poucos....


segunda-feira, 28 de julho de 2008

quarta-feira, 23 de julho de 2008

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Lisboa é Fado (3)

São já lendários os seus "fininhos", nome com que o povo baptizou os agudos quase sussurrados dos fadistas.
Uma grande senhora do fado.
Argentina Santos.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Elevador do Lavra


Sobe e desce desde 1884.
O mais antigo elevador de Lisboa.
Bem conservado, conserva as memórias de uma Lisboa que já não existe.
Lento mas seguro, com bancos corridos de madeira, "lavra" a terra do esquecimento, semeando ainda resquícios de um tempo a outra velocidade.


Elevador do Lavra.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Lisboa é Fado (2)

Uma das características essenciais de um bom fadista, é cantar de modo a que todos percebam, palavra por palavra, a letra do fado. Assim cantavam os fadistas de outrora, o mesmo não se podendo dizer de muitos que por aí andam, nos nossos dias, a gritar...
Mestre Marceneiro até nisso foi "Rei".

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Lisboa é Fado (1)

Porque Lisboa é Fado, inicio hoje uma série de fados castiços de que gosto particularmente.

Cantado pelo povo ou por fidalgos, em tascas ou salões nobres, Fado é a “alma portuguesa”, não esquecendo, como nos dizia o grande Manuel de Almeida, que “não é fadista quem quer, mas sim quem nasceu fadista”.

Palavras sábias…que muito “fadista” novo nunca deve ter lido ou ouvido….
Para começar, Fernando Maurício e Francisco Martinho numa "desgarrada".
Sublime!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Jardim Zoológico


O Jardim Zoológico de Lisboa está muito modificado.
Para melhor?
Antigamente pagava-se na bilheteira e visitava-se o jardim. Agora paga-se quase por cada animal que se quer ver….
O lago onde se andava de “gaivota”…não tem água. Está vazio. E as “gaivotas” voaram.

Restam os bancos ornamentados a azulejo, mas degradados.
Cada vez mais.

sábado, 21 de junho de 2008

"Patinho feio"

Faz lembrar o "Patinho feio".
A árvore branca.
Ditando a diferença, isolada.
Única.

Jardim do Campo Grande.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

"Tradicional"

O senhor António.
Empregado da “mercearia”.
Casaco cinzento, camisa e gravata. Sempre.
Cortava o bacalhau na enorme faca presa ao balcão, que parecia uma guilhotina.
Açúcar, manteiga, banha, feijão, café…tudo era vendido avulso, em pacotes de papel, que fechava com destreza.
Conhecia todos os clientes pelo nome, a todos cumprimentava, para todos tinha uma conversa simpática.

Lisboa, anos 50.

Era o comércio que existia.
Nada de super ou mini…mercados.
Depois apelidaram de “tradicional” estas lojas…mas a tradição já deixou de ser o que era.

A fotografia não é a mercearia do “senhor António”.
Mas recordou-me a meninice.
Com saudades.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Basílica da Estrela (2)


Basílica da Estrela.

Local de baptismos, comunhões e casamentos.
Solenidade.
Arte.
Paz de Espírito.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Ferro (2)


Resistentes.
Protegem e contemplam.
Guardas de memórias, presente igualmente passado. E futuro.

Ferros.

Iguais e paralelos, lanças ao céu.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pombos


Há quem se queixe deles.
Há quem não os suporte.

Mas enchem Lisboa de movimento, causando inveja a muitos por poderem tudo observar do alto.


Estes posaram.
Aproveitei a gentileza.


Pombos de Lisboa.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Praça de Londres


A mulher, a lira. Em estátua.
O homem e a música.
Inspiradora.
Protegida por mão maternal.
Forte.

E a árvore, ao longe, passa a secundária.
Ainda que erguida ao céu.
Palco para todos os sons. De todos os sons. E do silêncio.
Que também pode ser melodioso.

Na Praça de Londres.

sábado, 24 de maio de 2008

Ninguém


Triângulo, paralelipípedo.
Árvore, candeeiros, passeio.
Carros.
E ninguém.


Lisboa em tarde de sol.

Só.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Feira do Livro


Quando livro é sinónimo de negócio...
Desrespeito completo pelo leitor, busca ávida de lucro, de ostentação.
Pavilhões maiores que outros....como se os livros se "importassem" com isso.
Espectáculo triste. Quase degradante.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

S.Pedro de Alcântara

Ao fundo, o Tejo.
Os telhados.
A “Baixa”.

Jardim recuperado de S. Pedro de Alcântara.

Varanda aberta sobre a cidade, espaço de lazer e deslumbramento.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Príncipe Real


Lisboa é cor.
Ambas vivas.

Lisboa é pedra conservada.
Lisboa é janela despropositada.

Lisboa garrida.
Lisboa de gostos. Bom e mau.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Santa Catarina


Roupa estendida para a rua.
Candeeiro.
Igreja.
Contraste.
Cores.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

1 ano.

Cidade de recantos, cantos, encantos. Desencantos.
Cidade de palavras, poesia, sílabas, diálogos.
Cidade de azuis, verdes, amarelos, cinza.
Cidade de fado. Destino.

Voz gritada.
Na noite aluarada.

Cidade. Cesário.
Cidade de eléctricos, elevadores. Lavra.
Cidade ao sol.
Cidade de saudade. Saudades. Colinas.

Voz activa.
Na passividade reinante.

Cidade e o rio.
Cidade de jardins, pétalas. Cálices.
Cidade de Prazeres. E de Ajuda. Graça.

Voz.
Sussurrada.

Cidade de vielas, becos, escadinhas e pátios. Alfacinha.
Cidade de passos. Paços.
Cidade de passeios, pedras, miradouros. De cima.
Cidade de ardinas, varinas. Jornais e canastas. Odores.

Vós.
Lisboa.



José Quintela Soares

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"Ardina"


O ardina.
Miúdo e papel. E tinta. Preta.
Pés descalços, barrete, calça rasgada.
“Olhó Notícias e Século!”.
Manhã cedo.

O ardina.
Por tostões vendia. Poucos ganhava.
Vida de adulto em corpo de criança. Que não chegou a ser.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Jardim de S.Pedro de Alcântara



Não muito longe da sua estátua no Largo de seu nome.
Camões.
De musas e ninfas, amores e tragédia, poemas e fado.
Parecendo desafiar todas as nuvens, e todos os desafios, com a segurança altiva das árvores a servirem-lhe de exemplo.

Jardim de S. Pedro de Alcântara.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Alameda Afonso Henriques (2)


Nem sempre se aprecia convenientemente o que se tem.

Mas para além da água em cascata, a “Fonte" da Alameda tem uma estatuária digna de maiores atenções.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Alfama

Alfama.

Marco.
Grade.
Pedra e ferro. Eternos. Como a magia do bairro.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Rafael Bordalo Pinheiro


Despercebida.
É como passa a Casa-Museu Bordalo Pinheiro.
Abriu ao público em 1916, no edifício que havia tido Menção Honrosa do Prémio Valmor em 1914.
Completamente renovado, nele estão bem representadas quer a obra gráfica quer a obra cerâmica do genial artista.
Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) nasceu em Lisboa.
Irmão de outro vulto maior da Cultura portuguesa (Columbano), Rafael foi, para além de brilhante artista plástico, um lúcido crítico da sua época. A ele se fica a dever o desenvolvimento do desenho humorístico. Olhar para esses desenhos é “ver” a segunda metade do século XIX em Portugal.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

João dos Santos


Psiquiatra, mas acima de tudo, pedagogo.
João dos Santos.

Uma estátua que não está à sua altura.
Uma homenagem justíssima.
No Jardim das Amoreiras.

“A educação começa no berço”.
Era o seu lema.

domingo, 30 de março de 2008

Calceteiro



Calceteiros.
Da pedra fazem arte, partindo-a e moldando-a.
Mas não é arte da “idade da pedra”.
É eterna.

Calceteiros de Lisboa.
A justa homenagem.
Na Baixa.

sexta-feira, 21 de março de 2008

S.Sebastião


Rodeado pelo trânsito, pelo burburinho e pelo stress, o castelo viu-se rodeado por tudo aquilo a que não estava habituado, substituindo a calma e tranquilidade dos seus tempos de construção.
Assistiu, já com algum espanto, nos anos 50, à "Feira Popular".
Agora, olha para as obras do Metro, junto à estação de S.Sebastião.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Portas de Lisboa


Portas de entrada em mundos diversos, porque cada casa é um mundo.
Acesso a vivências e convivências, recantos, solidão e memórias.
Entrar.
Abrigar-se.
Estar.

Portas de Lisboa.

terça-feira, 11 de março de 2008

Basílica da Estrela


Basílica da Estrela.
Recordações várias...da primeira Comunhão...das visitas com o Colégio...do presépio.
Pedra que persiste branca através da negrura dos tempos.

sábado, 8 de março de 2008

Praça do Império


História, Vida, Monumento, Pedra.
Mas também seiva.
Também beleza.
Cultura.
Descobrimentos, Heróis, Epopeia.
2008.