A todos os que me acompanham neste espaço, desejo um Bom 2008.
sábado, 29 de dezembro de 2007
quarta-feira, 26 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Natal com David Mourão-Ferreira
A todos os que me acompanham neste espaço, desejo um Bom Natal.
NATAL À BEIRA-RIO
NATAL À BEIRA-RIO
"É o braço do abeto a bater na vidraça?
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?"
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
Amálgama
Telhados, janelas, fios, cordas, paus, águas-furtadas, antenas e parabólicas, taipais, torre de igreja e sino, candeeiros, paredes, chaminés, vidros, estores.
E vegetação.
Verde no branco, com o azul do céu a saudar esta aguarela de motivos alfacinhas, na Lisboa de outras eras que se adaptou aos tempos modernos.
Nas traseiras da Ribeira.
E vegetação.
Verde no branco, com o azul do céu a saudar esta aguarela de motivos alfacinhas, na Lisboa de outras eras que se adaptou aos tempos modernos.
Nas traseiras da Ribeira.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
Coreto
Coreto de jardim, guarida de sons perdidos na vegetação.
Tens as plantas por companhia.
E velhos bancos de apodrecida madeira.
Estás mudo.
Em ti tocaram amadores briosos, como puderam.
A rodearem-te, centenas pararam. Escutaram. Gostaram.
Coreto de jardim, palco ido para as memórias.
Sem bombos ou clarinetes, fagotes ou trompas de outros tempos.
Apenas o eco distante, persistente.
Da saudade.
És rasto de Cultura.
Maltratado.
Calado.
Só.
Tens as plantas por companhia.
E velhos bancos de apodrecida madeira.
Estás mudo.
Em ti tocaram amadores briosos, como puderam.
A rodearem-te, centenas pararam. Escutaram. Gostaram.
Coreto de jardim, palco ido para as memórias.
Sem bombos ou clarinetes, fagotes ou trompas de outros tempos.
Apenas o eco distante, persistente.
Da saudade.
És rasto de Cultura.
Maltratado.
Calado.
Só.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Pensão
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