sábado, 30 de janeiro de 2010

Necessidades...


A ponte, a fonte.
Monstros marinhos.
Azuis de céu e rio.
Sol e sombra em tarde amena.
Pedra e pedra. Inertes. Molhadas.

Lisboa espreita o Tejo e o casario.
A água escorre de monstros imaginados.
Mas talhados para que se não esqueça.
O desconhecido e o perigo.
A força indómita. De outrora.

Nas Necessidades.
Que são, actualmente, muitas.


(Jardim Olavo Bilac)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Instantâneos (21)


Casal à janela.


Rua da Rosa.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Artes...



Com raras excepções, a Arte Contemporânea não me atrai muito.
Claro que o defeito, leia-se incompreensão, é meu.
Mas cada um nasce e vive com as suas próprias limitações…pelo que sempre preferi os Clássicos. Percebo o que vejo, o que para mim é essencial.
Ora a Carris, através de um Programa Cultural que pretende promover a “Arte Pública”, resolveu mascarar os elevadores de Lisboa até Junho.
No Lavra, coladas aos bancos, estão citações. E o meu espírito crítico, e algo irónico, logo entendeu que o Povo, sentando os seus corpos sobre os textos, teria pouca ou nenhuma oportunidade de os ler e muito menos perceber.
A sorrir ainda desta manifestação de “Arte Pública”…atravessei a Avenida e subi no elevador da Glória. E lá em cima, deparei com a Arte. Três lupas, aliás duas, porque uma já foi partida. Tentei ver algo através das sobreviventes. Sem êxito, porque nada se consegue vislumbrar.
Meditando sobre a minha “ignorância” sobre este tipo de Arte, cheguei ao da Bica.
E aqui, espanto geral. Então não é que o célebre “amarelo” está revestido de rectangulares espelhos? Olhei. Pouco tempo, porque a irritação já se sobrepunha a qualquer laivo de boa vontade que ainda pudesse existir no meu espírito.

Pobres elevadores!

sábado, 16 de janeiro de 2010

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Há 50 anos (7)


O amarelo passou do eléctrico para o autocarro, muitos peões deixaram de o ser por utilizarem automóveis, estes invadiram espaços que nem sempre são seus, muita publicidade desapareceu, as proibições mudaram de estilo...

Rua de S.Paulo.



(Fotografia de 1959 pertencente ao Arquivo Fotográfico da CML)