quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Cinzento

O cinzentismo daquela tarde casava bem com a sujidade das figuras.
Nem o céu estava azul
Nem o branco da estátua se impunha.
Apenas uma réstia de verde. Das árvores.

E as pombas frias, também brancas
Abrem as asas, apesar de tudo.
Têm esperança de melhor(es) tempo(s).

2 comentários:

Pedrita disse...

que lindo. beijos, pedrita

teresamaremar disse...

Gosto da pedra, bravia, perene.
E depois, a deixar-se talhar pelo homem, polir pelo tempo.
Gosto do percurso, do agreste ao delicado, onde, do nada, as formas surgem.