quinta-feira, 12 de julho de 2007

Praça do Comércio


O candeeiro talvez tenha sido inspirado pelo edifício.
Estranhas simetrias que o olhar desatento não capta.
Até porque é necessário olhar para cima, e o português (sabe-se lá porquê) tem por hábito só olhar para o chão.
São vizinhos, na Praça do Comércio.
Olham ambos para as obras do Metro…e não percebem…
Nós preferimos olhar para eles.
E virar as costas à aberração.

1 comentário:

teresamaremar disse...

Simetria, a herança renascentista.

A Praça do Comércio já foi tudo, enquanto parque de estacionamento, então, foi brilhante.
Por lá se passeavam os portugueses de novencentos nas quentes noites lisboetas. Não há hoje quem nela pegue e faça das arcadas um espaço de convívio e coloquialidade.