De, com, para Lisboa.
“…que não morre, e que resiste!”
Lembram-se da Feira Popular?
Podia estar obsoleta, velha, vazia.
Mas havia um local em Lisboa onde se podia comer uma sardinhada, umas farturas, dar minutos de grande satisfação às crianças nos carrosséis, ou simplesmente apanhar ar.
Havia. Já não há.
Sujeita a negociatas obscuras e nunca explicadas, fechou. Destruíram tudo.
Há quantos anos?
A fotografia mostra o que lá existe. Nada. Escombros.
Naquele local, com aquela área…surgirá certamente um gigantesco complexo de cimento armado. Mais um.
Que saudades do “Teatro Vasco Santana” e da Companhia de Luzia Maria Martins e Helena Félix! Que saudades dos “Lobos do Mar”! do “Júlio das Farturas”!
Também neste caso, a ganância imobiliária deixou-nos, a todos, mais pobres.