terça-feira, 23 de outubro de 2007

A Voragem


Não é estátua.
Nem ornamento.

Representa apenas o resultado da galopada desenfreada com que o cimento tem cavalgado em Lisboa.
Onde eram campos, apareceram bairros.
Onde havia verde, apareceram outras cores.

O que resiste, assiste.
Inerte.
Com ou sem vento.
Inexoravelmente.

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