quinta-feira, 14 de junho de 2007

Lago do Campo Grande


Junto ao lago do Campo Grande, bem no começo de uma pequena escadaria que desagua numa pequena ponte que liga o passeio ao lago, estes dois cavalinhos.
Sempre ali os vi.
Sempre me pareceram adequados ao ambiente, num tempo em que os miúdos da minha geração iam andar de barco, com os remos bem firmes nas mãos dos pais.
E eram muitos.
Eu sei…também os inolvidáveis “magalas” com as respectivas “sopeiras” o faziam, nas tardes de domingo.
Os cavalinhos lá estão.
Os barcos, esses, modernizados…também, mas com muito pouco movimento.
Estão quase sempre parados.
Outros tempos…em que o divertimento se restringia a coisas simples.

5 comentários:

Carlos Faria disse...

Gostei de saber que os cavalinhos ainda por lá "andam", recordo-me deles e do lago mesmo ali ao lado, precisamente quando a minha Faculdade de Ciências foi para ali perto transferida, andava eu no meu último ano de curso. Saudades do meu tempo de estudante!!! onde ali fazia o mesmo que os magalas, embora com outras companhias. No fundo, somos todos iguais

teresamaremar disse...

Magalas, sopeiras... doutores ou doutoras... queremos todos inevitavelmente o mesmo.
Lago, barco, porto... todos os vivemos com igual sentir.

Kat disse...

Belas recordações dos passeios de domingo com a família nos barquinhos... dar tremoços aos patos... É pena que esteja quase esquecido.

Anónimo disse...

Os cavalinhos são de autoria do escultor António da Rocha Correia(meu pai, já falecido). Vivendo em França, é uma visita obrigatória, não só pela saudade, mas também pela beleza do local.

José Quintela Soares disse...

Muito obrigado pela preciosa informação.

Os cavalinhos fazem parte da infância da minha geração, pelo menos.

Cumprimentos.