domingo, 29 de abril de 2007

Praça da Figueira


Na praça, o velho mercado deu lugar à estátua, as velhas tabernas a snacks, o povo da Mouraria a turistas de máquina digital.
Mas quem olhar para cima, isto é, quem souber olhar, verá ainda as águas-furtadas de sempre, decrépitas, assistindo do segundo balcão ao "progresso", impotentes, talvez resignadas, à sua condição de apodrecimento.
O candeeeiro de traça antiga parece solidário. Também ele, lá do alto, lhes faz companhia.
Numa bela manhã de sol.

sábado, 28 de abril de 2007

Rossio


Rossio.
Pedras velhas de velhas memórias.
Estátuas que o verdete carregam, pedaços de história. De histórias.
Rossio.
Para começar.

Lisboa

Esta é outra das paixões antigas. A antiga Lisboa.
Mesmo abandonada, suja, perigosa.
A Lisboa da minha meninice.


É ela que aqui ocupará o primeiro plano.


Com dedicatória.
A quem algures no Céu a continua a ver.

E amar.