Cantadas e ditas por fadistas e poetas. O velho candeeiro que ilumina. Ainda. O azulejo que resiste. A janela sem craveiros, o telhado há muito esquecido.
Lisboa das vielas.
4 comentários:
Anónimo
disse...
Dizem que o fado terá nascido de melancólicos cânticos mouros. Cantada e pintada, Lisboa labirintica, de traçado mourisco. São vielas sinuosas e escondidos becos, arcos e íngremes escadinhas, chafarizes. Craveiros, mangericos e sardinheiras envasadas, pequenos recantos arborizados.
São trilhos de carros amarelos e miradouros, de onde Lisboa espreita o rio.
Juntem-se-lhes as varinas, os ardinas, os aguadeiros...o mundo de Stuart Carvalhais...e teremos o retrato completo desta Lisboa..."que não morre, e que resiste".
Obrigado teresamaremar por mais um valioso comentário.
nos finais do séc. XVIII só dois móveis existem nas ruas de Lisboa, marcos de pedra chamados "frades", que delimitavam o espaço do peão, e lanternas a azeite, desenhadas pelo engº Martins e Castro,e chamadas "candeeiros cegonha", pois tinham um mecânismo para baixar e levantar. A iluminação a gás é um luxo posterior que vem permitir prolongar o horário de sociabilidade. Os primeiros destes candeeiros copiam o modelo dos da Place de la Concorde (1940), substituídos em 1989 (depois de findo o contrato com o fabricante anterior) pelos "candeeiros nabos".
Já não era sem tempo. Essa é a tua Lisboa, apesar de, na vida do "encanto", teres dois amores - Lisboa por nascimento e o Pico pelo coração. Haja Saude! sm+
4 comentários:
Dizem que o fado terá nascido de melancólicos cânticos mouros.
Cantada e pintada, Lisboa labirintica, de traçado mourisco.
São vielas sinuosas e escondidos becos, arcos e íngremes escadinhas, chafarizes.
Craveiros, mangericos e sardinheiras envasadas, pequenos recantos arborizados.
São trilhos de carros amarelos e miradouros, de onde Lisboa espreita o rio.
Fotos, muitas, em
http://www.inlisboa.com/FotoAlbum.htm#
Juntem-se-lhes as varinas, os ardinas, os aguadeiros...o mundo de Stuart Carvalhais...e teremos o retrato completo desta Lisboa..."que não morre, e que resiste".
Obrigado teresamaremar por mais um valioso comentário.
Candeeiros...
nos finais do séc. XVIII só dois móveis existem nas ruas de Lisboa, marcos de pedra chamados "frades", que delimitavam o espaço do peão, e lanternas a azeite, desenhadas pelo engº Martins e Castro,e chamadas "candeeiros cegonha", pois tinham um mecânismo para baixar e levantar.
A iluminação a gás é um luxo posterior que vem permitir prolongar o horário de sociabilidade.
Os primeiros destes candeeiros copiam o modelo dos da Place de la Concorde (1940), substituídos em 1989 (depois de findo o contrato com o fabricante anterior) pelos "candeeiros nabos".
Já não era sem tempo.
Essa é a tua Lisboa, apesar de, na vida do "encanto", teres dois amores - Lisboa por nascimento e o Pico pelo coração.
Haja Saude!
sm+
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