O sapato não será de 1871, como o prédio.
Mas representa um tipo de loja que desaparece cada vez mais, o sapateiro remendão.
Sempre gostei do cheiro desses lugares, alguns até em vãos de escada, onde as “meias solas” reinavam, juntamente com as “biqueiras” metálicas, os atacadores de várias cores e tamanhos, as “capas”, os saltos e as palmilhas.
Depois vieram as lojas de consertos rápidos, mas mesmo essas não vingaram.
Lembro-me do velho sapateiro da rua onde morava, que acabou os seus dias a lavar carros numa garagem, longe do “seu” mundo que se extinguira sem ele dar por isso.
Mas representa um tipo de loja que desaparece cada vez mais, o sapateiro remendão.
Sempre gostei do cheiro desses lugares, alguns até em vãos de escada, onde as “meias solas” reinavam, juntamente com as “biqueiras” metálicas, os atacadores de várias cores e tamanhos, as “capas”, os saltos e as palmilhas.
Depois vieram as lojas de consertos rápidos, mas mesmo essas não vingaram.
Lembro-me do velho sapateiro da rua onde morava, que acabou os seus dias a lavar carros numa garagem, longe do “seu” mundo que se extinguira sem ele dar por isso.
1 comentário:
A foto é espectacular :)
Sobram aqui e alí uns quantos, vergados pela idade, e o seu trabalho continua a ser bem mais elaborado, nem que seja nessas simples "capas", que os novos apenas cortam pele e alisam e os antigos têm o cuidado de dobrar a pele sob a nova capa. Aqui pertinho ainda existe um.
Por vão de escada... e aquele que ficava subindo a caminho do Largo Camões? Tinha 2 ou 3 lugares de engraxador e sala de concertos ao fundo, lá passei algum tempo a conversar com o senhor :)
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