Nos tempos em que se escreviam cartas, compravam-se os selos em algumas tabacarias, que ostentavam a placa que aqui se mostra.
Não havia mails…nem net….nem chats….nem telemóveis…escreviam-se cartas e bilhetes-postais.
Ainda há tabacarias com selos.
Mas bem poucos os compram.
1 comentário:
Longe as velhas missivas, o abrir do envelope, o cheiro a papel... magias...
O telefone tocava e, se não atendiam, ligava-se de novo mais tarde.
Talvez antes assim...
mas tudo mudou.
Lembro as férias de Verão na remota aldeia do meu pai, quando a chegada do carteiro, todos os dias pelas 11h da manhã, de bicicleta, era um acontecimento.
As pessoas esperavam na porta do tasquito, aquelas que não sabiam ler esperavam que o carteiro se fosse e a confusão acalmasse, para que o dono do tasco (e representante dos CTT) passasse à leitura das mesmas.
Durante o dia, juntamente com o som socado das cartas batidas nas mesas, canecas de porcelana branca de tinto (a que chamavam quartilhos), era, ainda, o martelhar do carimbo...
saudades :)
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