No Campo Grande, existem estas duas estátuas de dois grandes reis portugueses, D.Afonso Henriques e D.João I. Não sou especialista na matéria, mas parece-me serem bastante fracas em qualidade artística. Diria até, dois “monstros”.
Neste mesmo local existia a estátua de Óscar Carmona, apeada logo a seguir ao 25 de Abril de 74, tendo desaparecido dos nossos olhares. Poucos anos depois, surgiram estas duas obras. Acho quase infantil alterar-se o património artístico devido a mudanças políticas, mas Portugal de Abril fê-lo, o que se lamenta. Carmona foi um Presidente da República “fantoche”, perfeitamente controlado pelo Ditador, mas a estátua não tinha culpa… E esconder a memória não a apaga.
A um canto do jardim do Museu da Cidade, meio escondida (terá doença contagiosa?), descobri-a um destes dias, e até o candeeiro em frente parece envergonhado….
No meio do jardim. Meio escondida, talvez envergonhada. Pelo aspecto. Pela degradação. Esburacada. Desventrada. “Desvidrada”. Desvirtuada. Telhado / terra de plantio…