domingo, 25 de dezembro de 2011

Laçarotes


Em tempo de presentes.
Mais ausentes, seguramente.
Lisboa tem poucos para desembrulhar, e limitou-se aos indispensáveis.
No Natal de 2009 até os prédios ostentavam laçarotes de Festa.
Talvez com alguma inconsciência.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Rua das Gaivotas


Na rua delas, não avistei gaivota nenhuma.
Deduzi que não haveria tempestade no mar.
Varandas rendilhadas, janelas abertas, roupa a secar, flores.
Cheirava bem. A Lisboa.

sábado, 5 de novembro de 2011

Poetas de Lisboa (21)


"Travessa da Espera"


“- Diz-me de quê.
Depressa.
Ou porquê. Ou por quem.


- Não tenhas pressa.
É tarde. Já não vem ninguém.”

Pedro Bandeira Freire

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Sabe bem.


Em tempo de angústia, incógnita, tristeza e descrença, sabe bem olhar para uma janela florida e cuidada, mesmo que se constate que o colorido plástico substituiu o natural.
Ainda há quem se preocupe com o aspecto, e ainda que as aparências possam iludir, julgo que a dona desta janela em Alfama, vive de bem consigo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Desfrutemos


Enquanto o incaracterístico vidro não devastar por completo estas maravilhas...desfrutemo-las!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

"Caridade"...


Não seria uma..."caridade"...mandar limpar esta porcaria da parede?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Volto já..


Não escrevi, mas podia ter escrito.
Numa ilha do Atlântico Norte, chamada Pico, passarei por aqui menos vezes.
Compreenderão.

sábado, 30 de julho de 2011

Original


Os prédios da Lisboa de outrora eram coloridos. Bem antes do cinzentismo clássico.
Esse gosto pelas cores vivas ressuscitou, sendo bem evidente para quem passeia pela cidade, nomeadamente naqueles que beneficiaram de obras de recuperação.
Mas nas caixas de correio…nunca tinha visto.
E achei engraçado. Diferente. Alegre.

Na Rua do Loreto.

sábado, 23 de julho de 2011

sábado, 16 de julho de 2011

"Compreendi-te!"....


Sei da austeridade, da necessidade de poupar....
A iluminação pública, essa, devia manter-se inalterada.
Houve o bom senso de não retirar a estrutura do candeeiro, que assim constitui motivo de risota para os muitos turistas que visitam a Basílica da Estrela. E nem é preciso ser turista...
Revela desleixo. Incúria. Falta de respeito.
E outras coisas.

sábado, 9 de julho de 2011

Lisboa e os Poetas (20)

“A Inundação”


"O mar invade Lisboa mas por dentro
enquanto o velho enfeita
as filhas dos polícias
e há um vago frio nos olhos
mais dementes
destas tardes.

As crianças vestem
coloridamente
seu mórbido e inesperado
séquito.

Mas nas ruas da Baixa
nota-se uma abundância
palpável

um rio vagamente doloroso

um mar por dentro.

Nas lojas de fazendas
na menina da caixa
no fastio amarfanhado
dos porteiros.

Gotas marítimas notavam-se
no brilho das pulseiras
de uma amante
líquido miúdo mas brilhante
até nas varizes das peixeiras.

Há quem diga do sol
um sol insólito é bem certo
mas nota-se até na cauda dos insectos
piedosas solícitas gotas de humi(l)dade.

O mar invade tudo mas por dentro."

Armando da Silva Carvalho
1965

sábado, 2 de julho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Telhados de Lisboa


Telhas novas e velhas, sob a protecção da pedra trabalhada.
Lisboa resguardada.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Porta...não Portas...


Retrato fiel da definição partidária do País...que virou, claramente, à Direita...

domingo, 12 de junho de 2011

Gaivota

Image and video hosting by TinyPic

"Se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar."

O'Neill

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sacas


Lembram-se?
Em qualquer mercearia...juntamente com a manteiga em exposição, a faca fixa de cortar o bacalhau, os pacotes de papel para o café...os frascos de rebuçados...
Recordei tudo isso. Na Rua do Arsenal.

sábado, 28 de maio de 2011

Gosto



Quiosque no "Camões", novo negócio de velhas tradições.

O pirolito deu lugar à Coca-cola, a gasosa ao sumo enlatado.

Capilé já ninguém sabe o que é.

sábado, 7 de maio de 2011

Tristeza...



Este já apodrecido cartaz está ali há muitos anos.
As já apodrecidas instalações também.
E a nossa igualmente apodrecida paciência…a tudo resiste.
Agora na bancarrota…qual piscina….


sábado, 30 de abril de 2011

Remos sem Mãos




Em tarde calma, os barcos aguardam, em vão, por quem queira pegar nos remos.


Quase ninguém, afirma-nos quem os aluga.


Tradição que vai morrendo em época de electrónica e digital.


Mais uma.

sábado, 23 de abril de 2011

Rectas e Curvas



E o candeeiro apagado parece querer proteger este tipo de arquitectura, numa Lisboa que a não sabe conservar.
Ou não quer.

sábado, 16 de abril de 2011

Rossio


Sabe bem, com este calor primaveril.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Outras eras


As vizinhas gritavam de janela para janela.

O pequeno comércio vivia bem, não era necessário sair da rua para fazer compras.

Roupa estendida em improvisados varais. Colorido.

Lisboa antiga, com Tejo sempre em fundo.

domingo, 27 de março de 2011

quinta-feira, 17 de março de 2011

Onde estava?


Onde estava, quando tirei esta fotografia?

sábado, 12 de março de 2011

Despropositado


O Castelo não merecia aquele azul...

sábado, 5 de março de 2011

Apontadas ao céu.


Frondosas ou não, pequenas ou grandes.
Verticalidade vegetal que causa inveja a outras que não existem.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tejo e Tudo.


Quase ao mesmo nível do Marquês...

sábado, 22 de janeiro de 2011

"Altíssimo"


Velho candeeiro parece querer guindar-se às alturas.