Cidade de recantos, cantos, encantos. Desencantos.
Cidade de palavras, poesia, sílabas, diálogos.
Cidade de azuis, verdes, amarelos, cinza.
Cidade de fado. Destino.
Voz gritada.
Na noite aluarada.
Cidade. Cesário.
Cidade de eléctricos, elevadores. Lavra.
Cidade ao sol.
Cidade de saudade. Saudades. Colinas.
Voz activa.
Na passividade reinante.
Cidade e o rio.
Cidade de jardins, pétalas. Cálices.
Cidade de Prazeres. E de Ajuda. Graça.
Voz.
Sussurrada.
Cidade de vielas, becos, escadinhas e pátios. Alfacinha.
Cidade de passos. Paços.
Cidade de passeios, pedras, miradouros. De cima.
Cidade de ardinas, varinas. Jornais e canastas. Odores.
Vós.
Lisboa.
José Quintela Soares
segunda-feira, 28 de abril de 2008
quinta-feira, 24 de abril de 2008
"Ardina"
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Jardim de S.Pedro de Alcântara
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Alameda Afonso Henriques (2)
sexta-feira, 11 de abril de 2008
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Rafael Bordalo Pinheiro
Despercebida.
É como passa a Casa-Museu Bordalo Pinheiro.
Abriu ao público em 1916, no edifício que havia tido Menção Honrosa do Prémio Valmor em 1914.
Completamente renovado, nele estão bem representadas quer a obra gráfica quer a obra cerâmica do genial artista.
Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) nasceu em Lisboa.
Irmão de outro vulto maior da Cultura portuguesa (Columbano), Rafael foi, para além de brilhante artista plástico, um lúcido crítico da sua época. A ele se fica a dever o desenvolvimento do desenho humorístico. Olhar para esses desenhos é “ver” a segunda metade do século XIX em Portugal.
É como passa a Casa-Museu Bordalo Pinheiro.
Abriu ao público em 1916, no edifício que havia tido Menção Honrosa do Prémio Valmor em 1914.
Completamente renovado, nele estão bem representadas quer a obra gráfica quer a obra cerâmica do genial artista.
Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905) nasceu em Lisboa.
Irmão de outro vulto maior da Cultura portuguesa (Columbano), Rafael foi, para além de brilhante artista plástico, um lúcido crítico da sua época. A ele se fica a dever o desenvolvimento do desenho humorístico. Olhar para esses desenhos é “ver” a segunda metade do século XIX em Portugal.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
João dos Santos
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