sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Culpa sempre solteira...

Em muitos locais, damos logo conta do disparate. Da anarquia. Da falta de tudo, desde o elementar bom-senso ao mais rudimentar planeamento.
Mas em outros, só uma câmara fotográfica nos retrata, com perfeição, o “desastre”.
Como neste caso.
Não seriam necessários comentários. A fotografia é bem explícita.
As duas palmeiras e a velha igreja estão completamente inocentes, mas quem permitiu aquele preto, aquele azul, os “caixotes” lado a lado com arquitectura tradicional alfacinha, esse, deveria ter sido preso!
E a grua, lá ao fundo, não vem descansar as mentes mais preocupadas…
Mesmo ao lado da Mãe d’Água, ali no Jardim das Amoreiras.

5 comentários:

Carlos Faria disse...

O mais grave é que este desrespeito arquitectural não se limita a Lisboa, estendeu-se por todos os cantos do país, de norte a sul e ilhas. E não venham dizer que é a pressão do desenvolvimento, porque essa é mais intensa logo a seguir à fronteira peninsular e o respeito pelo património lá é imenso.

ABA disse...

boas. revejo-me bastante nos seus blogs, particularmente no arte sétima. volto em breve com mais tempo...

saudações,

antonio branco almeida

teresamaremar disse...

O negro, de facto, é chocante q.b.


A grua [transitória graças!] a ver vamos o que vai trazer.
[sorri ao ler a grua, lá ao fundo, não vem descansar as mentes mais preocupadas]


Porém... quanto à nódoa azul...

ahhhh esse foi erro do fotógrafo :)
uma outra perspectiva e teria conseguido centrá-la entre as palmeirinhas :))))

[brinco, é óbvio :)]

teresamaremar disse...

Esqueci...

recado a Geocrusoe, no post anterior tem o nome do dito olisipógrafo.

Unknown disse...

"Alastra ante meus olhos saudosos/a cidade incerta e silente."

Livro do Desassossego, Bernardo Soares