terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Veleiro


Mastros que apontam o céu de um futuro incerto.
Que arriscaram no passado o desbravar dos grandes mares.
Hoje amorfos.
Hoje sem préstimo.
Hoje no cais.
E as velas. Enroladas. Escondidas.
Envergonhadas?
Outrora bem desfraldadas aos ventos. Indómitas.
Mastros, velas, ousadia, destemor. Arrojo.

Um povo. Uma História.


(Rocha do Conde de Óbidos)

3 comentários:

spring disse...

Caro José Quintela Soares!
Ao ver/ler este post a nossa memória conduziu-nos a esses tempos em que as caravelas partiam em busca de novos mundos, para séculos depois os navios partirem rumo a África... são barcos no cais, como dizia o fado.
Abraço cinéfilo
Paula e Rui Lima

Helena de Tróia disse...

é verdade...podiamos hoje fazer muito mais do que fazemos se quisessemos, como outrora...que que destino maldito este, o do nosso povo.

Anónimo disse...

Nas ruas, nas praças, nas águas, circulam histórias da História. O devir trará à cidade outros momentos dourados.
O Presente não é mais que uma cápsula.