Indiferente ao moderno autocarro, aos automóveis próprios de outro tempo, que não o seu, aos guindastes e contentores, semáforos e pontes giratórias, símbolos da pressa e talvez da disciplina, o velho veleiro, sóbrio e quase despercebido, entra no porto.
Ninguém repara.
Silenciosamente, como é seu timbre, e devagar, procura o seu lugar de descanso.
Que merece.
Ninguém repara.
Silenciosamente, como é seu timbre, e devagar, procura o seu lugar de descanso.
Que merece.
2 comentários:
Ergueu velas. Rasgou águas.
Incessante labutar.
Escutou cânticos. Dobrou horizontes.
Incessante deslumbrar.
Pede bonança. Calmaria.
E depois regresso. Às águas em apelo.
Incessante viajar.
olá josé quintela soares!
vivemos numa cidade banhada por um rio maravilhoso, e para passear no tejo não há nada melhor do que aquela viagem lenta do velho barco entre Belem e Cacilhas e Trafaria Belem, é lenta como manda o desejo para sentirmos a brisa a navegar no nosso rosto.
abralo cinéfilo
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