O “Nicola”, um dos “templos” de conversa e convívio da Lisboa de sempre, mudou de gerência.
Até aqui, nada de especial.
Só que… os novos donos já adulteraram, sem dó nem piedade, e quase por completo, um outro espaço “sagrado”, a “Brasileira”.
Temos assim dois cafés “ex-libris” da cidade com os mesmos donos…que já provaram não saber respeitar a história de tais estabelecimentos.
A primeira mudança foi estender a esplanada quase até ao pavimento pisado pelos autocarros, pelo que, para se entrar no café, faz-se uma espécie de gincana entre as mesas no meio da rua.
Promete!
Pobre "Nicola"…ao menos se o Bocage fosse vivo, para arrasar tal despautério...
Até aqui, nada de especial.
Só que… os novos donos já adulteraram, sem dó nem piedade, e quase por completo, um outro espaço “sagrado”, a “Brasileira”.
Temos assim dois cafés “ex-libris” da cidade com os mesmos donos…que já provaram não saber respeitar a história de tais estabelecimentos.
A primeira mudança foi estender a esplanada quase até ao pavimento pisado pelos autocarros, pelo que, para se entrar no café, faz-se uma espécie de gincana entre as mesas no meio da rua.
Promete!
Pobre "Nicola"…ao menos se o Bocage fosse vivo, para arrasar tal despautério...
4 comentários:
Certos lugares, que não apenas os museus, deviam ter um Grupo de Amigos zelando por eles.
Brasileira e Nicola, e outros afins, deviam até promover alguns serões de tertúlia. Ou tardes. Ou horas de almoço. Dedicadas a lembrar.
Não sei qual é a alternativa, se é a ideia de Teresamar, se outra, sei que é uma pena o que fizeram à Brasileira e ao Nicola
Já vê porque me refugio na Lisboa doutras eras. Cumpts.
O Nicola, A Brasileira e O Martinho da Arcada possuiem uma história, mas infelizmente muitos portugueses perderam a memória e as referências culturais de uma cidade.
abraço cinéfilo
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