Ali mesmo ao pé do Teatro da Trindade.
Este prédio sempre me fascinou, e nem o "modernismo" de alguns aparelhos de ar condicionado encravados em algumas das suas janelas, lhe fez perder o encanto.
Fico extasiado a admirar estes azulejos, esta autêntica “obra-mestra” imponente, recatada e sublime.
Os elementos da Natureza são perfeitos.
Como Lisboa. Antiga.
Este prédio sempre me fascinou, e nem o "modernismo" de alguns aparelhos de ar condicionado encravados em algumas das suas janelas, lhe fez perder o encanto.
Fico extasiado a admirar estes azulejos, esta autêntica “obra-mestra” imponente, recatada e sublime.
Os elementos da Natureza são perfeitos.
Como Lisboa. Antiga.
3 comentários:
Este é um exemplo, escasso, de fachadas custeadas por uma clientela exclusiva, pois a partir de meados do séc. XIX as fachadas dos prédios lisboetas são, essencialmente, cobertas por azulejaria industrial ou semi-industrial de padrão.
Estes azulejos por encomenda visavam prestigiar a casa do seu morador e eram feitos para um projecto arquitectónico específico.
Embora muitas destas encomendas não se encontrem assinadas (apesar das fábricas deixarem a sua marca), o que diz da pouca importância dada nesse período aos pintores de azulejos, consegue-se-lhes atribuir autoria.
Um dos nomes mais conhecidos é o de "Ferreira das Tabuletas", a quem se atribui a soberba fachada da imagem.
O Ferreira das Tabuletas trabalhava na Fábrica Viúva Lamego, sendo os seus trabalhos caracterizados por símbolos maçónicos e jacobinos, elementos neoclássicos, traços barrocos, alguma chinoiserie e elementos naturalistas, como a representação alegórica dos 4 elementos, terra, água, ar e fogo.
Há uma outra fachada idêntica num prédio do Campo de Santana.
Apenas uma pequena correcção, creio que o largo se chama Rafael Bordalo Pinheiro. Não?
Peço desculpa pelo erro.
De facto, trata-se do Largo Rafael Bordalo Pinheiro.
O Eça andou por ali :DDDDD
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