Não sei se o candeeiro avista ou quer ser visto. Se se alimenta da luz que da cidade recebe ou a ilumina. Deleita-se, todavia, com o casario que se estende a seus pés. Porventura, em certas horas do dia, reflecte-o. Emoldurando, nas suas faces de vidro, um trecho de um bairro, dois ou três telhados rubros, uma cúpula... E vela, atento, quando a cidade adormece.
2 comentários:
Não sei se o candeeiro avista ou quer ser visto. Se se alimenta da luz que da cidade recebe ou a ilumina.
Deleita-se, todavia, com o casario que se estende a seus pés. Porventura, em certas horas do dia, reflecte-o. Emoldurando, nas suas faces de vidro, um trecho de um bairro, dois ou três telhados rubros, uma cúpula... E vela, atento, quando a cidade adormece.
:D
Enviar um comentário