sábado, 30 de janeiro de 2010

Necessidades...


A ponte, a fonte.
Monstros marinhos.
Azuis de céu e rio.
Sol e sombra em tarde amena.
Pedra e pedra. Inertes. Molhadas.

Lisboa espreita o Tejo e o casario.
A água escorre de monstros imaginados.
Mas talhados para que se não esqueça.
O desconhecido e o perigo.
A força indómita. De outrora.

Nas Necessidades.
Que são, actualmente, muitas.


(Jardim Olavo Bilac)

7 comentários:

Duende disse...

Já agora, porque se chama Olavo Bilac??? o jardim claro :P

José Quintela Soares disse...

Caro "Duende"

Trata-se apenas de uma homenagem ao escritor brasileiro.
Nada tem a ver com a história do Jardim.

divagarde disse...

Tão bonitas as cores e a luminosidade.
À imagem da Basílica da Estrela e Palácio de Mafra, também este é um ex-voto real.

Duende disse...

Obrigado pelo esclarecimento!! Eu na minha ignorância ainda pensei que fosse por causa do vocalista dos Santos e Pecadores :P:P:P:P Nada como perguntar para aprender!!

Luisa disse...

Foto e palavras lindíssimas.


Luisa

Ana Cristina Haderer disse...

Bela fotografia e tudo muito a propósito.

Francisco Bilodre disse...

Para um brasileiro que teve a felicidade de conhecer Lisboa, caminhar por suas ruas; desfilar na Av. da Liberdade; participar do cerimonial de unauguração do Monumento Padrão dos Descobrimentos, nos anos 60 e ter acompanhado o Presidente Juscelino, Lisboa significa saudade, e que saudade!!! José Bilodre