Os navios de grande porte deram lugar a pequenos veleiros ou rebocadores.
A ponte de então foi substituída por uma mais funcional.
O velho candeeiro desapareceu na voragem do tempo.
O paralelepípedo do asfalto deu a vez a puro alcatrão.
A Rocha de Conde de Óbidos é hoje ponto de passagem de turistas em cruzeiro.
A ponte de então foi substituída por uma mais funcional.
O velho candeeiro desapareceu na voragem do tempo.
O paralelepípedo do asfalto deu a vez a puro alcatrão.
A Rocha de Conde de Óbidos é hoje ponto de passagem de turistas em cruzeiro.
De poucos mais.
Os lisboetas já não sentem vontade de a visitar, nem têm necessidade, porque ninguém viaja de barco.
Nota-se bem que passaram 50 anos.
(Foto do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa)
Os lisboetas já não sentem vontade de a visitar, nem têm necessidade, porque ninguém viaja de barco.
Nota-se bem que passaram 50 anos.
(Foto do Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa)
6 comentários:
A fotografia a preto e branco é muito bela.
Lisboa tem um porto de onde não partem navios. Que estranho. Não era da Rocha Conde de Obidos que partiam os navios para o Ultramar, nos anos sessenta?
Olá Ana Cristina
Era exactamente ali que as tropas embarcavam. Mas não só, todos os passageiros para Madeira, Açores e outros destinos.
Isto é, quando havia Marinha Mercante.
A ausência de navios lamenta-se, mas esse é um outro assunto. O que dá mais pena, comparando ambas as imagens, é o piso.
Os paralelepípedos permitiam aquela beleza de sombras, luminosidades e reflexos.
Esta ideia de fotografar os espaços, escolhendo o mesmo enquadramento para a objectiva, é excelente.
Uma sugestão... e escolher a opção preto-e-branco?
Olá divagarde
Obrigado pela sugestão.
Pensei nela, quando comecei a fazer as fotografias.
Mas concluí que, na maioria dos casos, a cor ajuda a perceber os efeitos de cinco décadas.
Gosto muito das fotografias. Para mim a 'necessidade' de visitar lugares em Lisboa nunca parou nem vai parar.
Obrigada por esta partilha e pelo comentario valioso que deixou no meu blog.
Beijo.
Sim... notam-se bem os 50 anos!...
Por vezes as coisas são bem melhores a preto e branco!
Abraço
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