“Mudam-se os tempos….”
Quando eu era petiz, os amoladores palmilhavam as ruas, soprando a gaita-de-beiços, empurrando a roda que fazia andar o carrinho de madeira, com um ou outro guarda-chuva pendurado, à espera de reparação. E tesouras. E facas.
Como muitos dos vendedores ambulantes de então, desapareceram.
Mas há quem resista…se "modernize"….se perpetue.
É tosco, mas achei irresistível.
Oxalá dure muitos anos.
Quando eu era petiz, os amoladores palmilhavam as ruas, soprando a gaita-de-beiços, empurrando a roda que fazia andar o carrinho de madeira, com um ou outro guarda-chuva pendurado, à espera de reparação. E tesouras. E facas.
Como muitos dos vendedores ambulantes de então, desapareceram.
Mas há quem resista…se "modernize"….se perpetue.
É tosco, mas achei irresistível.
Oxalá dure muitos anos.
6 comentários:
Felicito-te,José Augusto,por trazeres à memória coisas que o tempo levou...Sim,lembro-me muito bem,em criança,ouvir a «sinfonia» dos amoladores.Estou a ouvi-la.E então eu dizia:-Mãe,vem aí o senhor que arranja os guarda-chuvas!».E descia as escadas de minha casa a correr,só para olhar para aquela geringonça.Que saudades!Esta,também é giríssima.
«Mudam-se os tempos...»,mudam-se os carrinhos.
Sim,oxalá...
Abraço
Recordar faz bem à alma...
O som da gaita de beiços, ainda cá está e tal como a Eduarda diz: Estou a ouvi-la.
Um abraço
On eu vivia, o amolador passava, a pé, empurrando uma espécie de traquitana esuisita onde amolava facas e tesouras. E tinha um pregão, gritado rouco, um som longo "éééééé oooooo aaaamoladooooor".
Ana Cristina,
O «meu» dizia uma coisa assim parecida,mas com a gaita de beiços.
E eu consolava-me a ouvi-lo.
Fiquem bem
Volta e meia, ainda encontro alguns. Se não estou em erro, há um que ainda passa por Telheiras.
Por aqui também passou um... Mas num veículo mais “convencional”!
Abraço
Luciana
http://coisapouca-07.blogspot.com/2009/05/eles-andam-ai.html
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