Barcos, amarras e pneus.
Cais, cor e âncoras.
Lisboa, rio e guindaste.
Vocação de um povo que buscou no mar
O que a terra não tinha.
Ou não lhe dava.
Marinheiros sempre.
Cais, cor e âncoras.
Lisboa, rio e guindaste.
Vocação de um povo que buscou no mar
O que a terra não tinha.
Ou não lhe dava.
Marinheiros sempre.
1 comentário:
Impossível não trazer Cesário, ocidental sentimento...
Voltam os calafates, aos magotes,
De jaquetão ao ombro, enfarruscados, secos;
Embrenho-me, a cismar, por boqueirões, por becos,
Ou erro pelos cais a que se atracam botes.
E evoco, então, as crónicas navais:
Mouros, baixéis, heróis, tudo ressuscitado!
Luta Camões no Sul, salvando um livro a nado!
Singram soberbas naus que eu não verei jamais!
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