quarta-feira, 28 de julho de 2010
sábado, 24 de julho de 2010
Lisboa e os Poetas (19)
"Poetas de Lisboa"
"É bom lembrar mais vozes pois Lisboa
Cidade com poético fadário
Cabe toda num verso do Cesário
E alguma em ironias do Pessoa.
Para cada gaivota há um do O’Neill
Para cada paixão um do David
E há Pedro Homem de Mello que divide
Entre Alfama e Cabanas seu perfil.
E há também o Ary e muitos mais
Entre eles o Camões e o Tolentino
Ou tomando por fado o seu destino
Ou dando do seu riso alguns sinais.
Muito do que escreveram e se canta
Na música de fado que já tinha
O próprio som do verso vem asinha
Assim do coração para a garganta.
Que bom seria tê-los a uma mesa
De café comparando as emoções
E a descobrirem novas relações
Entre o seu fado e a língua portuguesa".
"É bom lembrar mais vozes pois Lisboa
Cidade com poético fadário
Cabe toda num verso do Cesário
E alguma em ironias do Pessoa.
Para cada gaivota há um do O’Neill
Para cada paixão um do David
E há Pedro Homem de Mello que divide
Entre Alfama e Cabanas seu perfil.
E há também o Ary e muitos mais
Entre eles o Camões e o Tolentino
Ou tomando por fado o seu destino
Ou dando do seu riso alguns sinais.
Muito do que escreveram e se canta
Na música de fado que já tinha
O próprio som do verso vem asinha
Assim do coração para a garganta.
Que bom seria tê-los a uma mesa
De café comparando as emoções
E a descobrirem novas relações
Entre o seu fado e a língua portuguesa".
Vasco Graça Moura
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
A Palmeira
Uma palmeira.
Que pode ser vista do Largo da Estrela.
Banal para quase todos. Não para mim.
Aquela palmeira está no “recreio” do colégio onde andei, “menino e moço”.
“Recreio” dos rapazes…porque o das raparigas era outro, com gradeado de ferro a servir de fronteira irredutível.
Passaram 50 anos, por mim e por ela. Mas nela não se notam os efeitos.
Digo-lhe “olá!” sempre que por ali passo.
Ela não responde de viva voz, mas sei que me reconhece e me saúda.
Amigos de longa data.
O colégio já não existe, mas ela persiste.
Os meninos de então estão hoje na meia-idade, ela na mesma.
Altaneira.
Testemunho.
Que pode ser vista do Largo da Estrela.
Banal para quase todos. Não para mim.
Aquela palmeira está no “recreio” do colégio onde andei, “menino e moço”.
“Recreio” dos rapazes…porque o das raparigas era outro, com gradeado de ferro a servir de fronteira irredutível.
Passaram 50 anos, por mim e por ela. Mas nela não se notam os efeitos.
Digo-lhe “olá!” sempre que por ali passo.
Ela não responde de viva voz, mas sei que me reconhece e me saúda.
Amigos de longa data.
O colégio já não existe, mas ela persiste.
Os meninos de então estão hoje na meia-idade, ela na mesma.
Altaneira.
Testemunho.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Coliseu 1925
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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