tag:blogger.com,1999:blog-7299138495426503334.post2391561814151545624..comments2023-07-23T11:59:40.500+01:00Comments on Lisboa Antiga: As Cores de Lisboa (14)José Quintela Soareshttp://www.blogger.com/profile/12184044651028422090noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-7299138495426503334.post-11224683103495328582009-03-06T20:45:00.000+00:002009-03-06T20:45:00.000+00:00Faz-me lembrar o Jardim botânico... e outros raros...Faz-me lembrar o Jardim botânico... e outros raros espaços que estando dentro do coração de Lisboa são pequenos mundos isolados de verde e quietude, onde é possível sentir a história nas centenárias árvores que lá se mantêm para deleite de todos.<BR/><BR/>Um abraçoMª João C.Martinshttps://www.blogger.com/profile/06817718880584247679noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7299138495426503334.post-61238505973662487652009-03-05T20:35:00.000+00:002009-03-05T20:35:00.000+00:00Onde se lê rejuvenceste deve ler-se rejuvenescente...Onde se lê <I>rejuvenceste</I> deve ler-se <I>rejuvenescente</I>.<BR/><BR/>Peço desculpa.<BR/><BR/><BR/>teresamaremarAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-7299138495426503334.post-79638813512072432502009-03-05T17:22:00.000+00:002009-03-05T17:22:00.000+00:00Porque a condição da terra que agora espreita é a ...Porque a <I>condição da terra</I> que agora espreita é a Primavera, rejuvenceste em todos os seus aromas e cores, deixo Ruy Belo<BR/><BR/><BR/>A minha amada chega no ar dos pinhais<BR/>cingida de resina vária como o cedro<BR/>e a maresia. Levanta-se lábil<BR/>compromete solene o séquito da aurora<BR/>Ou vem sobre os rolos do mar<BR/>cheia de infância pequena de destino<BR/>Também a trazem às vezes aves como a pomba<BR/>que os mercadores ouviram <BR/>em países distantes. Tem brilhos<BR/>nos olhos de veado como se buscara<BR/>a grande fonte das águas<BR/>Que nome tem a minha amada?<BR/>Como chamá-la se nenhum<BR/>conceito a contempla ?<BR/>Em que palavra envolvê-la?<BR/>A minha amada não é da raça de estar <BR/>como o homem posta sobre a terra<BR/>Que pés lhe darão<BR/>este destino de serem mais ágeis do que nós os sonhos?<BR/>Ombro como o meu será lugar para ela?<BR/>Que anjo em mim a servirá?<BR/>Ai eu não sei como recebê-la<BR/>Eu sou da condição da terra<BR/>que tacteio de pé. Quase árvore<BR/>não me vestem convenientemente as estações<BR/>nem me comenta a sorte<BR/>o canto pontiagudo dos pássaros<BR/><BR/>Vem domesticamente minha amada<BR/>Receber-te-ei aquém dos olhos<BR/>com este humilde cabedal de dias<BR/><BR/>Mas basta que venhas quando eu diga<BR/>do alto de mim próprio sim à terra<BR/><BR/><BR/>Ruy Belo. <I>Condição da Terra</I>, in Aquele Grande Rio Eufrates, 1961<BR/><BR/><BR/><BR/>TeresamaremarAnonymousnoreply@blogger.com